Para quem não sabe eu sou a louca das séries. Tantos vícios por aí e sim, tenho justo esse. Bom, pelo menos é (quase) saudável. Ultimamente assisti uma série que ocupou um estranho espaço no meu coração, tanto que até indiquei ela no meu Snapchat (que é c_anneca caso você queira me seguir).
Apresento a vocês Black Mirror. Uma série britânica de sci-fi que eu considero como terror adulto e em breve você entenderá o porquê.
Black Mirror é um termo utilizado para as telas de computador e celular quando estão desligadas (sim, quando desligadas você pode ver seu próprio reflexo). A série que tem no Netflix e possui duas temporadas com três episódios cada além de um especial de Natal, mostra as potencialidades sombrias de tecnologias já existentes - como biochips, reality shows e mídias sociais.
O que torna a série extremamente impactante é o fato do futuro mostrado não estar tão longe da sociedade que vivemos. Cada episódio mostra uma distopia sobre o uso em excesso da tecnologia, onde ela não está a nosso favor, mas sim onde ela assumiu o controle de tudo.
Sim, você receberá constantes socos no estômago e ao mesmo tempo, não conseguirá abandonar a série. Caso você ainda esteja se perguntando porque eu considero a série como terror adulto é pelo simples fato de você continuar pensando nela. Do nada você vai sentir um certo medo dos episódios virarem realidade, um nojinho das pessoas e até rever alguns passos da sua vida até aqui. Ela não sairá da sua cabeça facilmente e é justamente por isso que a considero muito boa e dei um bizarro lugar no meu coração.
Assistir Black Mirror é a mesma sensação de rir de uma piada e depois se dar conta que é sobre
você.
Fato importantíssimo: O seriado é tão elogiado que a Netflix resolveu comprar os direitos e fazer mais doze episódios dele. Haja estômago pra tanto soco.
