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Desde que a série foi anunciada ano passado, minha ansiedade só aumentava a cada mês que se aproximava e quando finalmente a série saiu, assisti em dois dias. Agora a grande pergunta é: vale ou não vale a pena assistir a série?
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Muitas gostaram da série e teve uma recepção positiva, mas como um todo eu não gostei tanto. Talvez eu estivesse com a expectativa muito alta, mas ainda curto mais o filme que fizeram em 2004, mesmo que muitas pessoas não gostem dele, pois ele só tem os três primeiros livros e picotaram o primeiro volume, mas acho ele fantástico. Não é porque não gostei que não vale a pena. Vamos pesar seus pontos positivos e negativos na balança.
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Uma das grandes perguntas de como iriam fazer a série era como iriam apresentar os 13 livros da coleção e essa pergunta foi sanada muito rápido. Eles não apresentaram toda a coleção. Muito provavelmente a Netflix já está visando próximas temporadas para a série e contando com isso nessa primeira temporada conta com a apresentação dos quatros primeiros livros, cada um dividido em duas partes, sendo assim, a série possui 8 episódios de 45 minutos mais ou menos. Sendo assim, eles puderam abranger e apresentar muito melhor alguns fatos da história. A ambientação da série está bonita, apresentado ótimas cores e trabalho na escolha de cenário.
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Diferente do filme, desde o primeiro episódio já é colocado uma ponta de mistério que veremos nos livros mais a frente, mas que colocados agora fazem você entender muito bem a história. Mesmo que a minha preferencia para o Conde Olaf fosse o Jm Carrey, pois anteriormente fez um trabalho excelente, o ator ao qual destinaram esse papel ficou fantástico também, e ele é um queridinhos da mídia, já que basicamente roubou a cena na série How I Met, Your Mother, isso mesmo, é o Neil Patrick.
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Fiquei um pouco decepcionada com os efeitos especiais, pois achei que aparentou muito irreal, principalmente a Sunny (a bebê Baudelaire), em algumas partes ela era um efeito gráfico e isso aparentava muito escancaradamente. Não sei se eles quiseram manter o principio de efeitos do filme original, já que é um pouco similar, mas não ficou muito bom. Se você já assistiu o filme, lembra da cena da casa da tia Josephine, que mora na ponta de um penhasco, nesta cena a casa despenca penhasco abaixo e na série o efeito não ficou tão legal, quanto no filme. Ou cena que é minha favorita no filme e no primeiro livro, é o momento que o Conde Olaf deixa as crianças presas dentro do carro no meio dos trilhos, com um trem vindo na direção delas. Ela não está na série, o que é uma pena.
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Uma das personagens que mais gosto é a Violet, que é a irmã mais velha e engenheira dos irmãos, mas na série ela está tão apagada que você sente que ela está ali só para acompanhar o Klaus, que é o irmão do meio e aparentemente com mais destaque, junto com o Conde Olaf. Uma das grandes habilidades da Violet é pensar em formas mirabolantes e pouco convencionais de inventar coisas para salvar os irmãos Baudelaire das suas desventuras e isso é pouco explorado na série.
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Outro que eles exploraram foi a aparição do Lemony Snicket, que é um personagem muito importante nos livros, pois é o narrador e quem retrata as desventuras dos irmãos, porém acho que ele aparece bastante ao decorrer dos episódios e isso acaba sendo um pouco repetitivo, mas como ele é um explorador e é o dever dele intervir, a intenção deve ser justamente essa. Não sou uma pessoa que gosta muito de musicais (por isso nunca tive paciência para assistir Glee) e algo que não gostei é que em alguns momentos a série tem seus momentos de música. O que achei desnecessário, mas para quem gosta disso irá se divertir bastante.
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Essa foi minha visão perante a série, se você assistiu me diga o que achou da série e o que espera para a próxima temporada. Eu vou esperar a segunda temporada e ver se vou para frente com a série. Por enquanto fico só amando os livros.