Isso mesmo, fofinhos, eu voltei. (E AGORA ANNA, É PRA FICAR? NÃO SEI PESSOAL, SEM PRESSÃO POR FAVOR)
Hoje, vim aqui falar de uma série que tem mexido muito com a minha vida, que é Westworld. Sabe aquela coisa que você assiste e quando finalmente acaba seu único sentimento é um gostinho de quero mais? Essa série vai além disso. Você provavelmente vai indicar pro Brasil inteiro, vai procurar teorias e até assistir de novo pra ter certeza que não perdeu nenhum detalhe. A série tem apenas uma temporada com 10 episódios, então fica fácil de acompanhar.
Para aqueles que não fazem ideia do que estou falando, imagine só um parque temático de velho-oeste onde você pode simplesmente ir e fazer sua própria história. Agora imagina que você possa fazer isso e que tudo que você encontra pelo lugar são robôs. Isso pode ser até divertido, mas também acaba mostrando o ser humano que você é de verdade.
Eu acabei demorando um pouco para ver a série (talvez eu tenha um leve medo de robôs, TALVEZ), mas no fim das contas fiquei muito feliz de ter assistido quando toda a temporada já estava disponível porque seria uma tortura com a minha ansiedade de esperar os próximos episódios.
A série tem um roteiro muito fechado e a montagem da história criada por Jonathan Nolan e Lisa Joy é muito enigmática. Você acaba um episódio desenvolvendo mil teorias e já querendo o próximo pra ver se você está certo ou não.
Os personagens, tanto os robôs quanto os humanos, são muito densos com suas respectivas complexidades e não há um vilão ou herói na história, tudo é tratado como diferentes pontos de vista. E nem vou falar de atuações aqui porque acabaria com os caracteres disponíveis, porém que elenco! Tem Anthony Hopkins com um personagem que amo odiar e odeio amar e Thandie Newton que fazem meus personagens favoritos da série, Ford e a Maeve. Você acaba não se preocupando com o que eles são, mas sim com o que vão fazer.
Além do parque, também é mostrado a parte de administração dele. É um prédio futurista e minimalista, onde aparece a maioria do núcleo humano e mostra como funciona toda a coisa. Ah, e é um futuro onde não usamos roupas prateadas. Tem muita informações durante as transições de núcleos, tudo bem fluído.
Com o passar da série, você começa a se questionar várias coisas. Eu por exemplo, me pego pensando o que é consciência ou identidade, o que nos torna diferente das máquinas do seriado, por exemplo. #LOKAVARRIDA
A fotografia é linda, tem uma linguagem visual bem homogênea e se você analisar loucamente, pode ver que algumas cenas tem várias dicas sobre o futuro ou o passado da série. A trilha sonora é de encher o coração de amor: Tem The Cure, Radiohead e Amy Winehouse em versões especiais, numa coisa velho-oeste sem ser country.
A série que tem JJ Abrams como executivo, foi recorde de audiência na estréia da HBO e foi uma produção de muitos milhões de dólares, que dá pra ver na tela que foram muito bem investidos. Se você gosta de ficção-científica ou dessas séries que te fazem pensar, se joga de cabeça (mas não muito) em Westworld e me chama pra tomarmos um chá e papear sobre!
O lado ruim disso tudo, é que a segunda temporada pode chegar só no começo de 2018. Mas ao que tudo indica, temos uma boa substituta quando Game Of Thrones nos deixar. (Nem gosto de lembrar que está acabando, mas isso me consola um pouco).



























tô muito curiosa pra assistir essa série. essa mistura de velho oeste com ficção cientifica parece ser uma coisa muito doida, hahaha. espero não me decepcionar ♥
ResponderExcluirKarine, você não vai se decepcionar não! Quando me falavam pra ver a série e falavam dela por cima eu tinha a mesma impressão que você hahaha Assiste e me conta depois o que achou! ;)
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