Convidado: Marina Sztyber e a fofura sem tamanho

É com muito orgulho que venho dizer hoje venho trazer a entrevista que fiz com a linda da Marina Sztyber, que para quem não sabe, este ano ela entrou para a família Unicórnio e compartilha seu gosto nerdesco conosco há um tempo. Além de ser uma pessoa super gente boa, ela é uma artista de mão cheia, com o traço mega fofo e cores suaves, Marina apresenta lindas artes na internet. Há poucos ela abriu commision, então se você se apaixonou pela arte dela, dá um oi na fanpage e faça seu orçamento maroto, além de conferir as ilustrações da Marina no Instagram também

1- Primeiramente me fale um pouco de você.
Marina Sztyber: Bom, me chamo Marina, tenho 23 anos (quase 24). Sou de Guaratuba no Paraná e atualmente moro  em Joinville, Santa Catarina. Não tenho curso superior - ainda -, porque sou muito tímida e sofro com algum tipo de ansiedade, como até hoje não cheguei a tratar isso é complicado ter uma vida lá fora. Por isso eu optei por seguir a carreira que eu pudesse exercer em casa com algo que sempre esteve presente na minha vida, a ilustração. Ilustradora em começo de carreira assumida! Estou aprendendo tudo, mas tudo mesmo aos poucos. Além disso, a convite da Thamy, tenho colaborado com algumas matérias aqui no blog!

2 - Quando começou a gostar de desenhar?
Marina Sztyber: Desde que eu me conheço por gente. Com 4, 5 anos já me arriscava a desenhar. Claro, era tudo muito feio, mas me lembro de ficar muito orgulhosa dos meus desenhos, eu realmente parrava e pensava no que iria desenhar. Lá pelos 8 anos comecei a ter mais noção de desenho copiando coisas, e de lá para cá, tudo que aprendi foi gradual. Parando por algum tempo e voltando, aprendendo tudo muito picado. Por isso ainda preciso estudar muito!

3 - Quando está desenhado, tem alguma mania que faça sempre?
Marina Sztyber: Tenho que estar com muita vontade de desenhar para conseguir ignorar tudo ao meu redor e me dedicar só ao desenho. Fico muito ansiosa querendo ver o que está rolando por aí e acabo me dispersando com coisas aleatórias, mas agora que comecei a pegar trabalhos e lido com prazos sou obrigada a me concentrar na marra. Para não ficar inquieta a solução que encontrei foi escutar podcasts enquanto trabalho. Não me atrapalha visualmente e a ansiedade de ver novidades não bate, já que estou prestando atenção e recebendo conteúdo por áudio consigo me manter focada por muito mais tempo.

4 - Você tem alguma rotina de treino para estudar?
Marina Sztyber: Queria ter, até já tentei, mas continuo falhando miseravelmente toda vez que tento começar uma rotina. Meus trabalhos e meus estudos acabam se  confundindo, tenho aprendido muito fazendo encomendas também. Acaba que todo desenho que faço se torna um estudo, estou sempre aprendendo com eles.

5 - Já fez algum curso especializado?

Marina Sztyber: Não, nunca. No máximo, recorri a algumas páginas daqueles cursos em revistas ou vídeos tutoriais gratuitos na internet. Tirando isso, quado não consigo desenhar algo de cabeça uso referência, mas na maioria do tempo eu tento fazer às cegas. Não tenho disciplina (risos).

6 - O que te inspira e quais são os artistas que você curte?

Marina Sztyber: Cores, formas, texturas, estéticas num geral. Sou extremamente visual e tento reproduzir tudo que me atrai visualmente. Ainda não alcancei esse objetivo, mas quando mais tomo consciência do que me atrai, mais eu quero de alguma forma implementar essas coisas àquilo que faço. A jornada será longa, porque amo novidades, estou sempre à procura delas e mudo de gosto o tempo todo. Os artistas que me inspiram também sempre estão mudando, depende do momento. Sigo muitas mulheres, várias delas freelances e muitas brasileiras que me inspiraram a postar, por exemplo: Medeiros, Irena Freitas e Isadora Zeferino. Internacionais em especial a Fran Meneses, também conhecida como Frannerd (já falei sobre ela aqui ), tem sido uma inspiração especial para mim, me identifico demais com ela e com sua arte. Foram os desenhos dela que me fizeram arriscar mais em um traço fofo e infantil.

7 - Quais são seus hobbies?

Marina Sztyber: Não tenho muita habilidade com esportes ou jogos, talvez por ser muito visual, sou boa mesmo observando. Quando tenho tempo livre e disposição, gosto de assistir filmes e séries com uma fotografia bonita, uma estética que me atraia ou um tema que converse comigo. Fora isso, o mais perto que cheguei de ter um hobbie foi me arriscando com confeitaria, motivada pela ideia de fazer doces bonitos, claro. Não fui muito para frente com isso, mas pelo menos aprendi o básico.

8 - Nas suas artes a cultura pop é muito presente, quais outros temas você gostaria de ilustrar?

Marina Sztyber: Sim! Gosto muito de fazer fanarts de personagens da cultura pop e ainda acho que faço poucos desenhos deses, ainda quero ilustrar muito mais dentro dessa temática. Tirando isso, quero aliar moda e diversidade de corpos e etnias, criando personagens próprios com temas místicos. Adoro desenhar objetos e comidas também, pretendo explorar tudo isso em breve. Uma coisa que não sei se consigo, mas que tenho vontade de tentar são desenhos simples e delicados, apenas com tinta preta para se tornarem tatuagens.

9 - Você prefere arte digital ou tradicional?

Marina Sztyber: Gosto dos dois. Prefiro a praticidade da arte digital e gosto muito das texturas naturais do tradicional. Tento sempre incluir texturas no digital. Acho que depende do que você está buscando como resultado final. Eu gostaria de dominar as duas, mas no momento só sei um pouco de cada.

10 - Para finalizar, deixe uma frase que te marcou e gostaria de compartilhar com os leitores.

Marina Sztyber: Não sou grande colecionadora de frases, o que eu tenho para dizer é mais uma dica: Não tenha medo de não saber fazer algo, você precisa começar porque com certeza você vai errar. Quando você adia algo para evitar o erro, só está deixando para errar mais tarde. O erro é natural e necessário, não é nenhuma tragédia, ele vai te trazer mais respostas do que você imagina. Isso é clichê e já foi dito por mais gente, mas é um daqueles conselhos que você só passa a entender o real significado quando vivência.