Crítica - A Bela e a Fera

21 março 2017


Sentimentos são…. difíceis de lidar quando você vê uma adaptação no cinema e não sabe opinaaaaarrrrr 

Depois de ver 1348920 trailers de "A Bela e a Fera" e criar todas as expectativas possíveis, finalmente fui assistir o filme e não poderia deixar de dar meu relato por aqui, não é mesmo?



Não é de hoje que a gente vê por aí remakes em live action dos contos de fadas. Tem alguns que deram muito certo como Malévola e Mogli e algumas que infelizmente me fizeram chorar em posição fetal tipo a Alice do Tim Burton.


Eu adorava Bela e a Fera quando eu era criança e logo quis saber o que ia sair disso tudo. Vamos começar que eu sou dessas pessoas que quando alguém fala que vai fazer um remake de um filme ou animação, eu logo espero coisas novas. (Afinal, se é pra ser a mesma coisa, tem o original) 


Nesse remake, você entra em uma narrativa bem mais interessante que o original. Tem uma representatividade maior, negros ocupando personagens relevantes (coisa que no desenho não é visto), temos a Bela como mulher forte, que tem opinião e foge de ser princesa e também tem o Lefou que a própria Disney declarou que era homossexual. Acho isso um dos pontos mais positivos do filme, um remake que acaba se alinhando com opiniões que temos hoje.


Falando em personagens: Gaston (QUE HOMÃO) e Lefou roubam a cena! Luke Evans e Josh Gad abraçaram seus papéis e fizeram jus aos personagens do desenho. O Gaston de 2017 tem mais “malícia”, deixando ele menos bobão que o da animação e (infelizmente) mais parecido e narcisista com os galãs que vemos por aí.


Outra coisa que eu gostei bastante é que algumas coisas foram alteradas para ficarem mais adequadas na época que passa o filme.  (Não vou falar muito, pode ser que seja spoiler hehe). Além disso, eles acrescentaram outros pontos da história que alguns acabam sendo bem legais. Os objetos foram pensados para serem uma coisa mais real e alguns ficaram muuuuito bons! Aliás, chamam mais a atenção do que os protagonistas de tão divertidos que são. (Prestem muita atenção na música Be Our Guest que é uma sequência de cenas bem bonitas!)


Mas nem tudo são flores (ou melhor rosas), não é mesmo amores? Algumas coisas eu não consegui engolir como por exemplo a animação da Fera. Era pra ser maquiagem, aí não gostaram e colocaram um 3D. Tem horas que a Fera tem olho normal e tem outras que parece que ele usou alguma coisa, não sei dizer porque fiz PROERD e desconheço drogas. hahaha


Tem umas cenas muito parecidas com o desenho, uns planos exatamente iguais que poderiam ser explorados de outra forma e proporcionar uma experiência diferente. Deu a entender que o diretor estava meio ressabiado de mudar algumas coisas.


Eu senti que do meio pro final as coisas começaram a ficar bem corridas, meio atropeladas. A fotografia é legal, mostra os cenários e tudo mais, mas a montagem é bem estranha. Notei umas duas vezes um quadro negro de uns dois segundos separando as cenas. (PRAQUEISSO????)


Tem as músicas do desenho e tem músicas novas que são legais mas que não tem uma força narrativa. Elas não acrescentam um ponto novo na história nem dão alguma emoção porque cantam a mesma coisa que acabou de ser falada.


No geral foi uma adaptação legal e até bem feita, mas que nem se compara a expectativa que é passada nos trailers. É um filme que vai te trazer uma nostalgia da infância e tudo mais, mas que dificilmente trará um deslumbramento pela obra em si.

1 comentários:

  1. Oi, Anna!
    Tudo bem?
    Ainda não fui assistir, mas estou curiosa.
    Espero que ainda fique em cartaz nesta semana que vai entrar porque pretendo ver sexta ou sábado.
    Gostei da sua análise. Gosto da atriz e admiro ela como ativista e toda a força que ela dedica em seus personagens.
    Um beijo,

    Hida

    www.blogdahida.com

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