Crítica A Grande Muralha

01 março 2017


Quando vi o trailer ano passado deste filme, fiquei muito animada com a temática que ele trata e por ser um filme hollywoodiano que retrata um conceito oriental muito forte, mas também devo dizer que fiquei com um pé atrás por conter uma cena no trailer que achei muito semelhante ao filme Guerra Mundial Z e fiquei com medo de no final este filme ter o mesmo fim. O que devo dizer que não é o caso da A Grande Muralha.



O filme se passa em meados do século XV, onde a ganância das pessoas pelo que eles chama de pó negro só aumenta e este é o caso de William (Matt Damon) e Tavor (Pedro Pascal), dois mercenários que vão em busca desta invenção de guerra na província chinesa. Chegando na grande muralha da China, da qual eles descobrem que ela não serve somente para  separar o país do resto do mundo, mas é uma grande arma de defesa da civilização contra estranhos seres alienígenas monstruosos.


A premissa do filme é mais ou menos essa. Com muita ação do começo ao fim, o ritmo imposto não deixa o espectador entediado em nenhum momento, pelo contrário, em muitos momentos me vi agarrando o saco de pipoca mais forte para não perder nenhum detalhe das lutas, que tem closes muito bem planejados, uma fotografia lindíssima, com efeitos especiais bem aplicados e na medida certa. Sem contar a beleza da cultura chinesa, que é demostrada com muita sutileza e beleza.


Um detalhe a parte que fiquei babando foi os figurinos - traje dos guerreiros - e dos detalhes nas armas. Mostrando com um tom hollywoodiano a organização e cultura chinesa de um jeito sútil. Sem contar os cenários coloridos, bem detalhados e a trilha sonora que funciona muito bem no decorrer de todo o filme. Apesar do protagonista ser o William, quem roubou o filme foi a comodante Lin Mae (Tian Jing), sendo a única personagem feminina com destaque, a comandante mostra que não precisa de ninguém para salva-la, com ótimas cenas de lutas e um figurino espetacular.



Achei que não ficou tão claro a criação e objetivo dos alienígenas (talvez eu não tenha prestado tanta atenção nesta parte), mas ao contrário de quando você pensa que um espécie de lagarto monstruoso seria, esses são extremamente inteligente e te surpreende a forma como eles pensam ao decorrer do filme. Aqui você percebe que se alguma desgraça acontecer com a China (tipo uma doença ou coisa do tipo) o mundo inteiro está perdido e eles expõem esse ponto muito bem. Outro ponto muito legal que eles retratam no filme é a ganância dos seres humanos e em como eles não tem honra.


Apesar de não ter gostado muito do final, A Grande Muralha é um ótimo filme, com um ritmo de ação constante, fotografia lindíssima e uma trilha sonora bem feita. Vale a pena ir assistir e se surpreender com cada cena e toda beleza de uma cultura.






2 comentários:

  1. Ainda não assisti ao filme, espero assisti-lo em breve, mas você disse que a Lin Mae roubou a cena, tenho que discordar mesmo sem ter assistido ao filme ainda, porque quem nasceu para roubar cena nesse filme foi o Lu Han, kkkkkkkk. (brincadeira de exo-l) Gostei da crítica e do blog ~primeira vez aqui~ espero voltar, até!

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    1. Exoooooooo 😍 concordo com voce plenamente, temos nosso lindo ex-integrante do Exo no filme. So por isso a gente ja vai pro cinema kkk Mas sério, a atuação da Lin Mae está arrassadora.
      Muito obrigada por comentar flor. Seja muito bem vinda e espero que goste do conteúdo do blog 😀

      Um beijo e um abraço de Unicórnio!

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